Casos simples

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Case 22

Paciente masculino de 31 anos de idade encaminhado por causa de área vermelha no pé direito. Já consultou diversos médicos

Há 2 anos, mas fui operado desse pé 10 a 12 anos atrás, após um acidente, e acho que há ligação com o estado atual.

O curso clínico freqüentemente ajuda a determinar a etiologia.

Não.

A pele em volta do maléolo mediano é local de predileção para alterações da pele secundárias a insuficiência venosa crônica.

Sim, meu tornozelo dói às vezes. Isso vem desde o acidente.

Outros sinais e sintomas às vezes ajudam a diagnosticar um distúrbio cutâneo.

Sim, 3 a 4 vezes por ano nos últimos anos.

Pense sempre nessa possibilidade.

Não. No começo, as áreas vermelhas eram um pouco inchadas, mas agora estão desinchadas.

Procure causas possíveis; uma resposta positiva poderia sugerir insuficiência venosa crônica.

Não, nunca tentei nenhum tratamento.

Cremes de cortisona podem causar alterações da pele, como atrofia, quando usados por longo tempo.

Não.

O quadro total de uma doença da pele freqüentemente leva ao diagnóstico.

Choose the right efflorescences:

Pele atrófica é às vezes tensa e pode parecer papel de cigarro.

Poiquilodermia apresenta atrofia, telangiectasias e distúrbios pigmentares. Nenhum desses sinais é visto.

Liquenificação é resultado de fricção crônica e apresenta sulcos cutâneos exagerados.

As alterações são planas, portanto são tecnicamente maculares, mas aqui eritema é o termo preferido.

Não há defeito de tecido.

Choose the right diagnosis:

Não há varicosidades e nenhum sinal de insuficiência venosa crônica.

ACA é caracterizada por eritema e atrofia, que persitem após o tratamento.

Ainda que o paciente esteja tentando ligar seus problemas atuais ao antigo acidente, não há evidência de autoprovocação.

Vasculite geralmente se apresenta com púrpura palpável simetricamente nas pernas.

Morféia é o principal diagnóstico diferencial, mas ela geralmente tem um anel lilás e clareamento central.

Choose the right therapy(ies):

Este é um tratamento inadequado para borreliose extracutânea (dor articular).

Razoável alternativa terapêutica durante gravidez. Informar ao paciente que a atrofia vai persistir.

É o tratamento padrão. Na ausência de dor articular, 21 dias são suficientes. Se houver conprometimento articular, sugerem-se 30 dias. Informar ao paciente que a atrofia vai persistir.

Este tratamento é para sífilis e não é suficiente para borreliose.

Nem toda doença dermatológica é tratada com corticosteróides.

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